A palavra e – com ela –
a lábia
no seu núcleo ou
na sua órbita,
em fricativas, labiais
e mais fonéticas,
a falábia de tantas horas,
ora fábula estrondosa
ora dose intragável
que nos trazem
de falácia
dependendo do éden
ou do front
onde nossos pés convivem –
frente a tudo isto
meus lábios sonham
com um copo
pouco importa se do mais puro
se do mais humilde
silêncio.
A calavra: de ouro
(ora, bolas!)
para não ser
de blablatini.
21/12/2015 – ou alguns milhõe$ em 2011
Lino Machado é poeta e professor universitário. (Para obter mais informações sobre o autor e outros textos de sua autoria publicados neste site, clique aqui)