No título está a meta deste nosso trabalho, contribuição pequena, mas fiel a dados oficiais, a relatórios e ofícios enviados para os presidentes da então província do Espírito Santo.
A fonte, portanto, é boa, e a pesquisa foi feita com seriedade e carinho. Procuramos com nossa parcela de estudo e paciência oferecer um campo inesgotável de comparações e deduções para um aprofundamento maior. Todo esforço de busca é um elo. Ligando passado, presente e futuro, procurando causas, determinando efeitos, encontrando cifras, interpretando atos, proporcionando material de estudo e de discussão. É o que esperamos, encontrem no nosso trabalho.
A colônia de Santa Leopoldina achava-se situada a “8 ou 9 léguas” de distância da cidade de Vitória, entre os rios Mangaraí e Santa Maria.
Dividia-se em duas partes distintas: 1) Colonia Velha, denominada de Santa Maria, situada a “1 légua” ao norte do Porto de Cachoeira de José Cláudio, hoje cidade de Santa Leopoldina. Aí se estabeleceram os primeiros colonos chegados em março de 1857. Estes colonos eram na maioria suíços descontentes por contratos de parceria e transferidos pelo governo imperial de Ubatuba para Santa Maria.
O solo nesta parte da colônia era em geral pouco fértil e bastante montanhoso. Reconhecendo estes defeitos, mandou a presidência, em fins de 1857, explorar novos sítios que se prestassem melhor ao desenvolvimento da colônia. O local escolhido veio a constituir a segunda parte da colônia, a oeste do Porto de Cachoeiro.
Era a Colonia Nova de Santa Leopoldina quase tão montanhosa como a primeira, porém, “mais fértil e cortada de ribeiros cristalinos”.
Para estas duas partes vieram colonos suíços, alemães, luxemburgueses e holandeses. Estes colonos faziam um contrato com o governo: alguns contudo não tinham contrato nenhum “confiados na generosidade do governo brasileiro”. Todos, porém, tinham direito a um prazo (hoje colônia) que era sorteado e formava um quadrado de 250 braças de lado, casa provisória, diárias de 6 meses, derrubada (inicialmente feita pelos nacionais, mas depois pelos próprios colonos, por ficarem mais baratas, por serem também mais uma fonte de renda para os colonos nos primeiros tempos e ainda porque não se podia fiscalizar o trabalho dos brasileiros, havendo prejuízo por não cumprirem as ordens). A extensão das derrubadas variava de 10.000 a 1.000 b².
A colônia tinha uma área de 16.100.000 b² e era administrada por dois funcionários: um diretor, que ganhava 200$000 por mês, e 1 administrador com 50$000 mensais.
Havia ainda 1 intérprete do governo, 1 capelão, 1 pastor, um professor de primeiras letras e um médico. Os três primeiros ganhavam 30$000 e o professor 20$000 e o médico 100$000.
O primeiro médico que teve a colônia foi J. Braun, como podemos verificar no ofício do Superintendente da colônia datado de 10 de outubro de 1858:
Acuso a recepção do ofício de V. Exa. datado de 30 de Agosto acompanhado do aviso n. 72 de 10 do mesmo mês expedido pela Repartição Geral das Terras Públicas para que desse conhecimento de seu objeto ao colono J. Braun, formado em medicina, que pretende uma gratificação para encarregar-se de prestar socorros de sua arte aos seus compatriotas desta Colônia, o que por mim foi satisfeito à determinação de V. Exa. |
Em 1860 era médico da colônia o Dr. Martim Leocádio Cordeiro e em 29 de agosto de 1863 é nomeado o Dr. Francisco Gomes de Azambuja Müller, entrando em exercício em 16 de outubro do mesmo ano, após a demissão de Braun, que assim era julgado pelo diretor Rudio: “…este sujeito, chamado Braun, cujo nome é sinônimo com a desmoralização desta colônia, é dela de mentira e charlatanismo.”
Embora assistidos pelo médico, as condições de saúde dos colonos não podiam ser excelentes. A maior parte dos colonos recém-chegados sofria de disenteria, doenças do fígado, hidropsias (que fazia bastante vítimas entre as crianças). Uma moléstia que aparecia com freqüência era a oftalmia, que, segundo o médico, atacava principalmente os trabalhadores de estradas. Dava como causas a cor do terreno, vermelha, que atraía grande soma de calor e ainda “um vento frio que sopra inconstante e que acarreta sobre os órgãos visuais partículas de um pó subtil”. A poeira, o vento e o calor, segundo ele, determinavam a moléstia em questão, que atacava tanto os nacionais como os estrangeiros.
A sarna também fazia inúmeras vítimas: a causa aqui era a falta de higiene e a contaminação era devida à promiscuidade.
Aparecia também, entre os doentes, opilados, “e em não pequeno número”, fato ocasionado sempre, segundo o médico, pela ação combinada da alimentação pouco substancial e da umidade. Destes, muitos, eram curados, mas alguns, desiludidos, abandonavam o tratamento.
Os vermes eram comuns tanto nos adultos como nas crianças, constando num relatório a justificativa de não especificar aí os que os possuíam, porque se se o fizesse ter-se-ia de enumerar todos os colonos.
Febres intermitentes ocorriam com uma certa freqüência, verificadas principalmente entre os colonos que se haviam transferido para Rio Novo e voltado para Santa Leopoldina. Entre muitos, citaremos este ofício:
Carlos Kunert, saxano e colono laborioso seguiu aos outros para Rio Novo menos na mira para mudar de colônia, mas para ganhar de dinheiro. O experimento não sucedeu como ele desejava, voltou com febre intermitente e, fraco como era, não resistiu aos ataques desta doença e sucumbiu. Temos para isso, uma viúva a mais. |
Os relatórios dos médicos fazem menção ainda à disenteria e diarreia, dando como causas “as comedorias mal preparadas e intemperança dos colonos”.
Os médicos procuravam exercer sua profissão da melhor forma possível, mostrando os obstáculos, dificuldades, causas das doenças etc… como veremos no oficio que transcrevemos, ofício de 10 de novembro de 1860, do médico da colônia, Dr. Martim Leocádio Cordeiro:
Na impossibilidade em que me vejo de exercer satisfatoriamente as funções de médico da Colonia de Santa Leopoldina, cujo cargo me foi cometido pelo governo imperial, em atenção à grande extensão de território que pela mesma colônia é atualmente ocupada e que terá por sem dúvida de aumentar-se, pela afluência de colonos para este ponto, e que devo percorrer diariamente, venho submeter à consideração de V.Exa. a conveniência de se estabelecer provisoriamente no Cachoeiro, onde presentemente resido, uma enfermaria, para a qual sejam recolhidos os doentes graves de medicina e cirurgia que reclamem desvelos imediatos e aturados de facultativo, tornando-se assim reais os serviços profissionais, que o governo imperial serviu-se confiar-me e que de mim exige; e tanto mais quanto pela diretoria geral das terras públicas me havia sido informada a existência desta enfermaria, e convencido estava eu dela, quando aqui me dirigi — Sendo em geral inteiramente indolentes os colonos enfermos, não curando de seus males e sim parecendo entretê-los com o fim de atrair a comiseração dos circunstantes, e provar por este meio a sua desventura, torna-se patente a urgente e imperiosa necessidade de fundar-se este estabelecimento de caridade; necessidade esta que foi sentida pela comissão prusso-suíça que percorreu esta colônia a sindicar da sorte de seus compatriotas. A manipulação dos medicamentos estando também confiada ao médico da colônia, e, não podendo por forma alguma, ser delegada a pessoas não profissionais sem sua imediata inspeção, roubando-me momentos preciosos para a minha clínica, oferece, igualmente razão plausível a uma tal instituição, pois que reunidos os doentes, e feita a visita a cada um de per si, facilitaria então ao facultativo a dosagem dos ingredientes das diversas preparações ao uso comum e individual dos enfermos examinados, e assistiria a sua distribuição. |
Outras dificuldades devem ser incluídas, além da grande extensão a ser percorrida pelo médico, ausência de enfermaria, fingimentos dos colonos para continuar a ganhar subsídios. Uma das mais importantes e à qual encontramos referência em vários relatórios e ofícios, é a que se refere à instalação dos colonos nos barracões enquanto esperavam ser acomodados nos prazos. Existiam 3 barracões em Bragança (1ª povoação da colônia); ainda em 1858 o Administrador A. Pralon pede para construir mais um, no Porto. O presidente autoriza-o a “edificar o barracão com toda segurança e economia”. Pois bem, estes barracões não ofereciam condições de habitabilidade: umidade, exiguidade de espaço e falta de asseio contribuíram para que uma grande maioria dos recém-chegados adoecessem, como podemos verificar nos ofícios que seguem.
Em 30 de abril de 1857 — Fernando Antônio Ferreira Castelo falava de umas “câmaras de sangue” que atacavam principalmente. as crianças menores de 5 anos asseverando que com essa idade nenhuma resistia à moléstia, e conclui dizendo:
Se não me aventuro a dizer a V.Exa. a causa de que possa provir tal enfermidade, também não deve crer que provenha da insalubridade do lugar em que estão estabelecidos: antes creio que provenha de estarem por ora aglomerados, mais do que é possível, pelo que, cuido, quanto minhas forças permitirem em os acomodar convenientemente. |
D’Illiers, diretor da colônia, em 17 de setembro de 1859 dizia que as chuvas haviam ocasionado algumas indisposições entre os colonos instalados nos prazos, mas sem maiores conseqUências. Contudo chama a atenção para morte de 2 crianças dans le grand Rancho du Port, il existe dans cette endroit plus de maladies qu’ailleur à cause de manque d’air et de la grande humidité, aux quels les soins ne peuvent remedier par suite du mauvais choix de l’emplacemente de ce rancho.
Noutro ofício de 8 de outubro de 1859 é ainda D’Illiers que fala da necessidade de deslocar 27 doentes que estavam nos barracões: …pour la conservation de ces personnes, il est important de les faires sortir de ce lieu insalubre.
Em outros ofícios verificamos que nos primeiros tempos a colônia viveu momentos difíceis; desânimo, desordem… a tal ponto que em 1861 o governo imperial declarou que todos que o quisessem, poderiam mudar para Rio Novo. Mudaram somente duas famílias suíças “as mais gritadoras”. Outros foram, mas voltaram. Um dos motivos dessa situação difícil era a fome.
Em 18 de abril de 1860 o diretor barão Pfhul levava ao conhecimento do presidente da província o deplorável estado dos colonos e o seu “receio que não vindo dinheiro com toda a pressa, tenhamos de lamentar doenças e talvez mortes causadas pela fome”.
No mesmo ano, em julho, comunicava o diretor que uma colona holandesa havia tido um ataque no Porto, que se atribuía à fome e que o mesmo acontecera no prazo n° 1, a outro colono também holandês, este socorrido por seus companheiros. Para evitar a repetição de semelhantes fatos, ele sugeria:
1. Ordem para dar começo aos trabalhos das estradas; 2. Licença de prender como vadios aqueles colonos (durante 24 horas até 3 dias) que não trabalharem nem nos seus prazos ou de outros, nem nas estradas. |
Como vemos, o governa imperial não tinha inteiramente culpa da situação reinante: o subsídio de 6 meses era freqüentemente ampliado para 12, 24 meses e até mais, em casos de doença.
A indolência dos colonos e a ignorância dos trabalhos agrícolas eram as principais responsáveis. Não entraremos em pormenores sobre esse assunto, por fugir ao que propusemos. Citaremos, apenas, um trecho do relatório de 1865:
E é exato o que fica dito que alguns colonos em Santa Leopoldina declaram que não vieram para o Brasil a fim de trabalhar e sim de receber subsídio, dando em troca ao país o favor do aumento da população. Vários colonos, por enfermidades antigas e manifestas por prematura e reconhecido quebramento de força, ou por velhice achacada, tornam-se verdadeiramente inúteis e depõem contra o zelo das casas agentes que as contractas prestando alguns deles utilidade ao país somente pelas esperanças depositadas no crescimento dos filhos ainda infantes. |
Ao lado desses que não queriam trabalhar, havia aqueles que o faziam com muito zelo como os pomerânios, por exemplo, e iam abrindo novos horizontes, não sem dores e sacrifícios. Convém ainda reconhecer que a extensão de 62.500 b² é muito limitada para que não somente se deem a uma família os meios de subsistência, como também para que se lhes proporcione sobra. Bem verdade que o colono podia comprar outros prazos, mas estes estavam situados a longa distancia, o que dificultava um cultivo assíduo e vantajoso.
Em 1862 a situação não fora melhor:
…as coisas necessárias à vida se fazem todos os dias mais raras: os negociantes estão angustiados e continuando este estado agora em tempo breve, tenho medo que a fome pode produzir excesso, talvez muito lamentáveis. |
Não só a quantidade de comida era insuficiente, somo também a qualidade era deficiente, segundo os relatórios de 1860 e 1864 dos médicos da colônia:
…lançam mão da alimentação ordinária não obstante alguns terem à sua disposição o arroz, as aves, etc… A opilação é a moléstia que mais frequentemente afeta aos colonos por causa da alimentação insuficiente de que usam constantemente. |
Outros fatores iriam também desempenhar condições negativas, tais como a dificuldade de atender aos colonos doentes, negligência e ignorância dos enfermos, falta de higiene e de medicamentos.
Sendo a colônia muito grande, o médico não podia, segundo o dispositivo do regulamento, percorrê-la pelo menos uma vez por semana e visitar diariamente aos enfermos em seus domicílios. Estando muito disseminados os colonos, examinava o médico particularmente os que necessitavam de seus serviços: “…deixando que me procurem na estrada em dias determinados, ou em meu domicílio a qualquer hora, os que possam fazê-lo por si ou por pessoa informante.”
Assim muitas vezes o doente só procurava médico quando a doença já se tinha agravado e progredido: “…não de propósito, mas quando minha presença ou a do ajudante lhes oferecia ocasião para isso.”
A morosidade e imperfeição de cura de certas enfermidades era devida à negligência dos enfermos que não seguiam as prescrições do facultativo:
…o resguardo e dieta que exigem certos medicamentos e moléstias não se pode conseguir dos enfermos, pois apesar das prescrições minhas, por uma economia mal entendida tomam os remédios mesmo no lugar do trabalho, e não se preservam de chuvas, de umidade, e de embates ao vento. |
Junte-se a isso a falta de higiene dos colonos. Para ilustrá-la, transcrevemos um trecho de um relatório médico.
…as bicheiras de pés, que lavram em grande escala é devido à incúria, falta de asseio e preguiça dos colonos acometidos, pois que sendo tão fácil de tirar o bicho (pulga perfurante) pouco depois de entrado, deixam que ele forme grande saco, onde são aninhados e criados esses animálculos que por seu turno se propagam aos tecidos vizinhos, e bem depressa a quase toda a superfície e planta dos pés, das mãos e em seguida aos joelhos e cotovelos e em alguns até ao rosto lançando-a por isso em estado de não poderem dar um passo a procurar meios de subsistência!!! Não para aqui sua incúria e indolência, sendo ao final acometidos de vareja que pousa sobre partes ulceradas, determinados pela coçadura, aí se desenvolvem os bichos, chamados de vareja, que não sendo extraídos em tempo e prevenida sua reprodução pelo mercúrio doce, que se deve lançar nas partes ofendidas, correm todos os tecidos e chegam mesmo a ficar a descoberto os ossos dessas partes, dando lugar à cárie, como desgraçadamente já aqui se manifestou um holandês que por falta de específicos foi transportado para o Hospital de Misericórdia dessa capital. |
Como vemos, também a falta de medicamentos adequados era outro obstáculo para o tratamento dos doentes: “…alguns dos quais não se acham em tratamento por falta de medicamentos apropriados e aconselhados para seu curativo.”
O diretor Rudio que por ocasião da demissão médico, J. Braun, toma a seu cargo o tratamento dos doentes, também reclama a mesma coisa e faz sugestões:
…por exemplo recebi 18 vidros de esta caro Opodeldok, mas a cânfora me falta, dando-me um pedacinho de cânfora e um pouco de amônia líquida e uma garrafa e mandando aos colonos ajuntar cachaça e um pouco de sabão, eu estou certo que não custa mais como o preço de um vidro de Opodeldok e economizaremos ao menos 17$000. |
Apesar desses inconvenientes todos, o estado sanitário era considerado satisfatório pelos diretores da colônia. Em 1860, 432 pacientes das 912 pessoas existentes foram tratadas, tendo morrido 27. Há a inclusão ainda de dois que morreram afogados e de uma colona que pereceu perdida no mato. A lista segundo as idades era a seguinte:
13 pessoas de 1 a 10 anos
1 pessoa de 10 a 20 anos
6 pessoas de 20 a 30 anos
4 pessoas de 30 a 40 anos
3 pessoas de 40 a 50 anos
2 pessoas de 50 a 60 anos
1 pessoa de 60 a 70 anos
Segue a lista das doenças:
187 – disenteria e diarréia
48 – febres gástricas
42 – atrofia
19 – febres nervosas
13 – febre intermitente
11 – hidropsias
112 – moléstias várias
Em 1861 a colônia tinha 1.075 habitantes, dos quais morreram nesse ano 18. Dois anos depois, número de habitantes se elevou para 1.187, diminuindo o número de mortes para 13 (8 crianças de menos de 2 anos e um adulto assassinado). Em 1865, a população era de 1.279 almas e o número de óbitos foi 21.
Chegamos ao fim dá presente contribuição, por não nos ter sido possível estender as pesquisas além de 1865. O clima parece não ter exercido uma influência muito nefasta na saúde dos colonos: “…a posição elevada de suas terras, o ar puro que se respira, a falta de pântanos com as exalações mefíticas, as boas águas que em todos os prazos correm.”
lhes proporcionavam grandes vantagens. Há ainda a opinião de um dos médicos dizendo que: “…a proporção dos doentes entre os colonos antigos está para os mais modernos na razão de 1 para 13.”
A longa permanência dos colonos no Porto, abrigados em barracões com más condições higiênicas, facilitava “…o desenvolvimento de certas endemias, que atacam de preferência aos recém-chegados, alterando por esta forma sua saúde futura.”
Para reforçar esta ideia, o depoimento do francês D’Illiers: …le cliniat de la colonie ne peut pas être plus salubre pour des travailleurs. Les maladies dont il vous est donné connaissance sont plutôt le resultat de l’imprudence et de la misère, que l’aclimatation.
Sim, o clima não teve importância tão grande quanto, a ignorância própria não só dos colonos desse rincão, mas fruto da época em que viviam. Condições sanitárias precárias, conhecimentos de assepsia nulos, alimentação mal orientada… foram fatores decisivos para a existência de grande número de colonos doentes.
[FERRARI, Ângela de Biase. Contribuição para o estudo da colonização [alemã] no Espírito Santo: estado sanitário da colônia de Santa Leopoldina no primeiro lustro de sua existência. Palestra proferida no Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, durante o I Seminário de Estudos Espírito-santenses. Reprodução autorizada pela autora.]
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Ângela de Biase Ferrari nasceu em Vitória, 1923. Graduada em História e Geografia pela Universidade Santa Úrsula-RJ, desenvolveu muitos trabalhos de pesquisa na área de Geografia, à qual se dedicou com maior intensidade. Professora aposentada da Ufes, onde lecionou de 1955 até 1985. Publicou vários artigos.