(Como ouve um garçom
todo o nosso
em
bar
alhado som?)
Na minha mesa
dissonante
de bar
na noitada de ontem
disse e colhi
tolas barbaridades
típicas
das carentes falências
do meu sexo fálico.
Mas
nas mesas feminis
ao lado
lolitas e balzacas
também tagarelavam
an
seios desconexos
por desejo básico
de algo
de fato mais drástico.
(Mundo interessante
este
em ébrios instantes.)
* Outro 11 de agosto: dia do garçom (nem sempre “por fora como o da ceia de Cristo”). E ainda: dia do advogado (que muitas vezes é mesmo o do diabo).
[publicado originalmente no site em 2004]
Lino Machado é poeta e professor universitário. (Para obter mais informações sobre o autor e outros textos de sua autoria publicados neste site, clique aqui)