Acaso estamos mortos e só aparentamos estar vivos, nós gregos caídos em desgraça, que imaginamos a vida semelhante a um sonho, ou estamos vivos e foi a vida que morreu. [Paladas de Alexandria (séc. IV d.C.)] Y consiento en mi morir Araçá azul é sonho, segredo, |
Parte I: Percurso de sombra e frescor
Nestes paramos
Nestes páramos
de sílabas,
darei a ti um rosto,
sim, de homem,
pois se uma mulher deu-me
o que se fez vida,
é de sorte que um homem
ma recolha.
[In Senhor Branco ou o indesejado das gentes (inédito em 2004).]
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Paulo Roberto Sodré, nascido em Vitória em 1962, é poeta, escritor, pesquisador e professor universitário de Literatura na Ufes, com vários livros e artigos publicados. (Para obter mais informações sobre o autor e outros textos de sua autoria publicados neste site, clique aqui.)