Relatório apresentado à Prefeitura de Vitória / Lei Rubem Braga
1. Caracterização do acervo e da metodologia do projeto
1.1. Plantas de situação
Foram arquivadas, seguindo ordem numérica crescente de 01p. a 73p., plantas de situação em sua maioria de Vitória, distribuído o restante pelos municípios de Vila Velha, Alegre, Santa Leopoldina e Santa Isabel. Nesse arquivo encontramos projeto de alinhamento das ruas Thiers Veloso, Cais de São Francisco, Rua General Osório, Avenida Cleto Nunes e planta dos terrenos situados a Praça Costa Pereira, Rua Dionísio Rosendo, Escadaria São Diogo, pertencente ao Sr. Dante Botti, Liditte de Azevedo, localização dos terrenos e divisas com Zanith Feiditte, Oscar Oliveira, Edifício Antenor Guimarães, ambos de Olympio Brasiliense. Consta desenho da praça da Catedral e escadaria São Diogo.
1.2. Conjunto de correspondências profissionais de Olympio Brasiliense
Seguindo também ordem numérica crescente de 74c a 178c, totalizam 104 correspondências com grande diversidade de assuntos como cartas comerciais e ofícios.
Encontramos correspondências relacionadas aos projetos, publicação em Diário Oficial em relação ao Hospital Getúlio Vargas, e outros documentos relacionados com projetos do Quartel da Polícia Militar, do Ginásio Salesiano, da Obra Social Santa Luzia, telegrama de Florentino Avidos para Olympio Brasiliense confirmando sua vinda para Vitória, carta da Companhia Siderúrgica Nacional de Volta Redonda datada de 1942, entre outros.
Esse arquivo auxiliou na localização de alguns projetos dos quais não tínhamos conhecimento, como nos casos da Escola Antero de Almeida, do Clube Álvares Cabral e do estádio do Rio Branco. Outras anotações foram feitas, mas infelizmente não foi possível localizar os projetos, pois muitos documentos ainda não foram encaminhados nem ao Arquivo Público do Espírito Santo nem ao Arquivo Municipal para catalogação.
Consta no acervo sob nº de identificação: 1934/177C sugestões para a organização da Comissão de Construção do Reforço Abastecimento de Água para Vitória, com recortes de jornais, publicação de Editais, Diário Oficial, cópia da Ata da Comissão de Similares, cópia do contrato entre Barbará e Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina, Diário da Manhã de 06 de junho de 1935, 19 de março de 1935, 10 de agosto de 1934, e documento nº 1934/178C. Correspondências para Barbará & Cia. Ltda., com pedidos de material. Essa documentação confirma a participação de Olympio Brasiliense como desenhista da Comissão de Obras para o reforço do Abastecimento de Água de Vitória, em 1935.
1.3. Conjunto de documentos pessoais do acervo
O conjunto de documentos pessoais está numerado de 179OB a 230OB, totalizando 51 documentos referentes à vida pessoal e profissional, e através dele tomamos conhecimento de projetos fora do Estado.
1.4. Projetos de arquitetura
Inicialmente procedeu-se à separação dos projetos por ruas, visando facilitar a identificação. A partir daí, passamos à pesquisa de campo, fotografando e localizando os projetos e logradouros. Paralelamente realizou-se estudo comparativo entre fotografias e projetos para complementação da identificação. Dessa forma, produziu-se um acervo fotográfico relativo aos projetos executados e localizados. As fotografias digitais referentes aos projetos foram identificadas como nome dos proprietários dos imóveis e organizadas em pastas individualizadas por logradouros.
No Arquivo Geral da Prefeitura de Vitória realizamos levantamento do acervo fotográfico para identificação de logradouros e projetos, o que possibilitou o reconhecimento de alguns projetos e enriqueceu o trabalho, na medida em que essas imagens foram agregadas à pesquisa.
A pesquisa bibliográfica auxiliou na localização de ruas que já foram extintas ou que tiveram suas denominações modificadas.
Para registro dos dados dos projetos, demais documentos e da pesquisa de campo foram desenvolvidos formulários no Excel. Neles os projetos são descritos e catalogados individualmente e por meio do sistema de numeração é possível identificar o município do projeto, local de armazenamento do documento, logradouro, ano de elaboração seguidos de numeração sequencial única e crescente com iniciais da categoria do documento, sendo computados um total de 322 projetos, sendo que destes, 275 são de Vitória, a maior parte localizada no Centro da cidade.
Aproveitando o momento de catalogação e identificação, cruzamos todos os documentos relacionados, agregando valor documental a cada projeto.
Finalizando os procedimentos, os projetos de Vitória foram acondicionados em tubos apropriados, identificados com etiquetas e organizados por logradouros. Elaborou-se então listagem de todos os logradouros/tubos com seus respectivos conteúdos, facilitando ainda mais a localização de cada um dos itens.
Ao finalizar o levantamento, elaboramos um quadro anual das obras e localidades conforme gráfico anexo que permitiu fazer um balanço da produtividade de projetos realizados. Os anos de maior produtividade foram de 1936 a 1946, quando se contabilizaram neste período 164 projetos. Observa-se que o período é relativo aos anos que antecedem a 2ª Guerra Mundial, e coincide com o governo Vargas. Neste período o Estado passou a adotar uma política de substituição de importações, o que explica o volume de obras realizadas neste ínterim tendo em vista o aumento do volume de capital interno circulante. A partir da segunda metade dos anos 50, observamos um declínio, talvez pelo fato de o engenheiro ter-se aposentado. Os projetos sem data totalizam 26 em todo o universo pesquisado.
2. Pesquisa
Os levantamentos realizados nas instituições abaixo relacionadas contribuíram para tomar conhecimento de alguns projetos dos quais não se tinha notícia, o que contribuiu para o enriquecimento do trabalho.
2.1. Pesquisa de Campo
Encontramos dificuldades durante a realização do trabalho de pesquisa de campo.
As transformações das fachadas das residências, em alguns casos totalmente reformadas, por exemplo, dificultou o reconhecimento do projeto. Recorremos, nesses casos, às plantas de situação ou detalhes ainda existentes nas fachadas. No entanto a fragilidade e dimensões dos projetos dificultou o manuseio durante essa pesquisa.
Outra dificuldade encontrada foram mudanças nas denominações dos logradouros. Em alguns casos o projetista identificou o logradouro como “rua Projetada” ou rua “A” , rua “B”, rua “C” etc. para designar aqueles logradouros ainda em processo de arruamento.
No caso da Praia do Canto, o mapeamento foi particularmente dificultado pelas mudanças nas denominações dos logradouros, demolição de várias construções projetadas originalmente pelo engenheiro Olympio Brasiliense e união de terrenos para construções de prédios que agregaram vários terrenos para suas construções, impossibilitando muitas vezes de se fazer a localização exata pela planta de situação. Alguns desses projetos só puderam ser localizados com o trabalho de campo, na comparação da planta de situação com o referido logradouro e/ ou adjacências.
Outro complicador é o fato de os primitivos proprietários já terem falecido e de os atuais não terem conhecimento dos projetos; em outros casos, trata-se de residências que estão abandonadas por estarem em litígio.
Por outro lado, a localização dos imóveis em ruas estreitas, a arborização e muros altos tornaram o registro fotográfico quase inviável.
Ressalta-se que nem sempre a planta de situação contida na planta auxiliou a localização atual, seja por falta de informações, seja pelas transformações ocorridas nas localidades ou por traçados diferenciados.
A inexistência de plantas antigas com seus respectivos logradouros referentes aos bairros de Santo Antônio e Praia do Suá no período tratado pela pesquisa inviabilizou a localização dos projetos, assim como a mudança das denominações dos logradouros.
Vale ressaltar que o número de projetos inventariados não corresponde ao número de projetos executados, tendo em vista que os projetos de alguns dos imóveis existentes não foram localizados, embora sejam citados nas correspondências do projetista. É o caso, por exemplo, do Estádio do Rio Branco, do Orfanato Santa Luzia, da restauração das fontes luminosas da Capital, da Escola Alvimar Silva, entre outros.
2.2. Pesquisa em instituições e acervos particulares
2.2.1. Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
Foi possível fazer o levantamento do acervo da Secretaria de Viação e Obras Públicas (SVOP), onde encontramos documentos relacionados a Olympio Brasiliense:
Orfanato Santa Luzia – caixa B;
Serviço Geográfico – caixa A – 1941. Secção de Obras. Pasta nº 1 – ofícios recebidos;
Memorando – caixa A;
Projeto da Usina de Laticínios de Alegre, assinado Olympio Brasiliense em 28/05/1940;
Orçamento para construção de casas proletárias, Secretaria de Agricultura, Terras e Obras, 1943 – Pasta: Orçamento SVOP;
Orçamento para construção do Orfanato Santa Luzia – Pasta de orçamentos;
Projeto de instalação elétrica de lavanderia e reforma da rede de alimentação, Alzira Bley, 1953 – caixa 22;
Hospital Infantil, orçamento com planta do Hospital a ser construído na Praia Comprida, 1934 – caixa 22;
Ofício de 12 de abril 1951, Montza Roizner, desapropriação com fotos – caixa 22;
Estado do Espírito Santo DGATO, Secção de Obras Civis, conjunto residencial da Avenida Vitória, projeto tipo de residência germinada, Vitória março de 1943 – caixa 22.
Durante o levantamento foram localizadas também fotografias relativas a alguns projetos de Olympio Brasiliense, entre os quais o Sanatório Getúlio Vargas, as obras do Ginásio Salesiano em construção, o Hospital de Psicopatas, em construção, o Mercado de Jucutuquara, em construção, o Centro de Saúde de Vitória e o Grupo Escolar de Vila Velha.
2.2.2. Prefeitura Municipal de Vitória
Com o desmembramento da SETURB, as diversas atribuições desse órgão foram repassadas aos atuais órgãos municipais: SEDEC (Secretaria de Desenvolvimento da Cidade), para obras privadas; SEMOB (Secretaria Municipal de Obras Públicas) e SENSE (Secretaria Municipal de Serviços). Dessa forma os arquivos que existiam na SETURB e outros órgãos municipais foram desmembrados. Os arquivos ainda não foram recolhidos em sua totalidade pelo Arquivo Municipal, ficando assim espalhados e sem catalogação, dificultando o levantamento dos projetos que ainda possam existir e a obtenção de dados pertinentes ao projeto de pesquisa proposto.
Documentos Identificados:
Foto de Olympio Brasiliense, Dário Penedo, José Alves Braga e Durval Avidos, na Secretaria de Terras e Obras;
Foto do Posto Moscoso, n. 570;
Mapa da Urbanização da Praia do Canto;
12 caixas de arquivos da Secretaria de Obras com documentação de datas variadas entre 1890 – 1954, sem identificação e arquivamento;
Levantamento fotográfico das ruas para localização dos projetos;
Plano de Urbanização da Capixaba;
Projeto para a sede do Banco de Crédito Agrícola do Espírito Santo;
Projeto da residência de Mirabeau Bastos;
Projeto da residência de Mário Fundão;
Projeto de reforma da residência de Jorge Amom;
Projeto de reforma da residência de Jacob Saad;
Projeto de residência de Amélia Roseiro de Oliveira;
Projeto para Nicolau Haig e Gabriel Jorge;
Projeto do mercadinho de São Sebastião;
Projeto da residência de Manoel Luiz Mazzi;
Projeto da residência de Acely Nascimento;
Projeto da residência de Tuffty Buaiz;
Avaliação do lote de Dante Botti da Rua Sacramento, para desapropriação e abertura da Rua Dionísio Rosendo;
Projeto da Escola Antero de Almeida;
Esboço do Plano de Urbanização de Santo Antônio;
Ficha de Assentamento, histórico funcional de Olympio Brasiliense, que auxiliou na organização dos dados referentes ao seu trabalho na PMV.
2.2.3. Secretaria de Agricultura Terras e Obras
Segundo informações obtidas na referida Secretaria o acervo foi desmembrado: uma parte para o SEAG – Secretaria de Agricultura do Estado do Espírito Santo a fim de se inventariar o acervo e outra para o Arquivo Público do Espírito Santo (APES). Em ambos, o acervo aguarda catalogação e arquivamento para ser aberto ao público.
2.2.4. Outros acervos particulares
Além do próprio acervo de Olympio Brasiliense em poder da família, composto de aproximadamente 400 documentos, entre projetos de arquitetura, croquis, plantas de localização, documentos pessoais, correspondências, recibos e outros documentos profissionais, foi também consultado o acervo de Zilma Rios, que nos permitiu localizar o esboço da fachada do Hospital Getúlio Vargas e foto do Hospital. (Disponível em: <http://www.historia.ufes.br/sites/www.historia.ufes.br/files/Maria_Zilma_Rios.pdf>)
2.3. Entrevistas
Foram realizadas 8 entrevistas (gravadas e transcritas) com pessoas ligadas a Olympio Brasiliense que forneceram informações ou confirmaram informações relativas a sua personalidade e vida profissional:
Pedro Maia
Gelson Loiolla
Zilma Rios
Aldezir Bachour
Rosalina da Silva Brasiliense, viúva de Olympio Brasiliense.
Ivan Espíndola
Fernando Achiamé
Darcília Moysés
3. Breve estudo
É interessante observar que, na maior parte dos projetos de famílias mais abastadas do período, existem 02 pavimentos e 1 quarto reservado para costura, 03 ou 04 quartos, gabinetes profissionais (como por exemplo de advogados, médicos, juízes), sala de almoço separada da sala de jantar, quarto de empregada com banheiro, rouparia, balcões, vitrôs, varandas, pórticos, pérgulas, terraços, garagem e depósito, podendo-se assim identificar o nível social e a profissão do proprietário; em outros projetos, há lojas no térreo e a residência no andar superior, caracterizando pontos comerciais e residência de comerciantes da época.
Ressalte-se ainda que em alguns projetos o desenhista escreveu nos os valores a serem pagos.
Observarmos que as mulheres capixabas no período em questão já tomavam parte do universo comercial, encomendando projetos para suas residências como as senhoras Lourdes Vereza, Vera Barbosa de Souza, Amélia Roseiro de Oliveira, viúva Alexandre Buaiz, Bárbara Lindemberg, Acely Nascimento, Eloísa Helena Raymondi Arnizout, Francisca Rodrigues, Lourdes Peixoto de Mello, Cecília Alves de Araújo, Regina Maria Novaes de Almeida, Laura Pimenta Rodrigues, Maria Chieza Messina, Maria Capoleti, Olintina Oliveira Puppin, Flora Moysés, Nazyra Saliba Bichara, Irene Lima Mattos, Victória do Nascimento, Francisca Rodrigues, Maria da Penha Mangueira Cabral, Blandina Silveira Mangueira, Amélia Marques de Oliveira, Mafalda D’Ecrignis.
Através do projeto VI-T62-L62-1938/388p foi possível constatar o traçado pretendido pelo plano de urbanização de Olympio Brasiliense, mencionado em entrevista por Pedro Maia, do trajeto da Rua do Rosário. Neste projeto observa-se o curso da Rua do Rosário, cortando a Rua Sete de Setembro em direção a Rua Gama Rosa. Esse traçado não foi executado ficando o que corresponde aos dias atuais.
Vale ressaltar a versatilidade, habilidade e amplitude de conhecimentos do projetista em áreas distintas do conhecimento que são bastante visíveis, dada a diversidade de projetos, que não se limita apenas aos residenciais, mas a hospitais, laboratório veterinário, laticínio, seminário, maternidades, cadeias públicas, conjunto residencial, igreja, grupos escolares, asilo, centro de saúde, serviço de profilaxia de lepra, prédios comerciais, hotéis, planos de urbanização, ginásios, museu, mercado municipal entre outros.
Percebe-se a sensibilidade do projetista em relação às questões ambientais e às áreas de lazer, visando o bem estar social da comunidade, como em projeto da Vila Operária de Maruípe, em que estabelece áreas de esportes, posto médico, grupo escolar e área verde no entorno.
A forma como colocava as plantas de situações dos terrenos com divisas e nomes dos proprietários facilitaram a localização de alguns projetos e ruas que já tiveram suas denominações modificadas e a organização do projetista em fazer anotações relacionadas às obras possibilitou a localização da existência de alguns projetos.
Em relação ao levantamento do arrabalde Praia do Canto e adjacências, predominam residências de 1º ou 2 pavimentos, de arquitetura arrojada, obras de grande porte, com grande riqueza de detalhes, entre os anos de 1931 a 1970, totalizando aproximadamente 59 projetos, sendo os anos de 1951 e 1952 os de maior produção no bairro chegando a 12 projetos.
Outra observação que merece atenção é a forma como o projetista faz referência aos projetos. Na maior parte remete-se ao projeto como prédio para residência, ou prédio residencial, o que não significa tratar-se de um prédio de apartamentos, mas, de forma generalizada, a residências de grande porte.
Ao realizar o levantamento do acervo relativo aos projetos nos municípios observamos que, dos 47 projetos realizados, aproximadamente 20% foram para obras públicas municipais, estaduais e/ ou entidades.
Ao término do trabalho pudemos constatar que os projetos das instituições públicas municipais e estaduais, ocorreram durante as gestões dos seguintes governadores do Estado: (interventor) João Punaro Bley (1930- 1943), (interventor) Jones Santos Neves (1943-1945), e Carlos Fernando Monteiro Lindenberg (1947-1951).
No arquivo particular de correspondências existem vários projetos que foram realizados, mas que não puderam ser identificados seja pela falta da planta, seja por falta de documentos em arquivos das instituições.
Pela planta de situação VI-P30-L71-1940/30S,referente à Avenida Vitória com Avenida Quinze de Novembro, atual Paulino Müller; de propriedade da Jucutuquara Industrial Limitada, datada de janeiro 1940; onde se descreve : Planta dos terrenos e benfeitorias situados no arrabalde de Jucutuquara, terrenos pertencentes a Companhia Fiação e Tecidos Leopoldinense, Av. 15 de Novembro, Av. Vitória, Linha do bonde, Linha de bondes para Vitória, terrenos pertencentes a Companhia Fiação e Tecidos Leopoldinense.; atribuímos a urbanização do região ao encarregado do projeto: Olympio Brasiliense.
Ao realizar a pesquisa em documentos pessoais, encontramos o Anuário da Escola de Engenharia de Belo Horizonte, datado de dezembro de 1919, em que consta o ingresso de Olympio Brasiliense Filho, com 16 anos, na citada instituição no curso de Mecânicos Eletricistas no corrente ano. Neste mesmo documento e ano veem-se os nomes de Durval Monteiro Avidos, cursando o 1º ano de Mecânicos Eletricistas, Moacyr Monteiro Avidos cursando o 4º ano, Cícero Moraes no 5º ano, e Iracema Brasiliense, irmã de Olympio Brasiliense, cursando o 2º ano, este último matriculado no curso de Engenharia Civil.
Projetos de autoria de Olympio Brasiliense:
Banco de Crédito Agrícola de Afonso Cláudio, 1954;
Banco de Crédito Agrícola de Cachoeiro de Itapemirim, 1945;
Banco de Crédito Agrícola de Vitória, Praça Oito de Setembro, 1940;
Serviço de Profilaxia da Lepra em Figueira de Santa Joana, 1945;
Alzira Bley – Preventório, 1943;
Obra Social Santa Luzia, Vitória;
Hospital Adauto Botelho, 1948;
Hospital Veterinário, 1932;
Projeto do Estádio do Rio Branco;
Abrigo dos Idosos de Alegre;
Escola Pública do Distrito de Reeve em Alegre;
Esboço de Urbanização de Alegre;
Projeto da Usina de Laticínios de Alegre, 1940;
Hospital Municipal de Alegre, 1948;
Projeto de um mercadinho para a cidade de Guarapari, 1941;
Edifício sede do 12º Distrito de Portos Rios e Canais, Vitória, Espírito Santo, ante projeto, Ministério da Aviação e Obras Públicas, Departamento Nacional de Portos Rios e Canais, Av. Getúlio Vargas, 1948;
Mercado São Sebastião, em Jucutuquara, 1946.
Plano de Urbanização para Campinho Santa Isabel;
Hospital Infantil, Vitória, 1934;
Projeto de Urbanização da Capixaba;
Grupo Escolar Antero de Almeida, em Santo Antônio;
Igreja Santa Rita de Cássia, Praia do Canto;
Sociedade São Vicente de Paulo, sede em Vitória, Praça Luiz Scortegagna;
Projeto de uma Usina de Beneficiar Algodão, Santa Teresa, 1938;
Projeto de uma Estação de Biologia Vegetal e Preservação da Flora Hidrófila, Museu Melo Leitão, 1939;
Edifício principal administração e educação, São João de Petrópolis, Santa Teresa, Escola Prática de Agricultura, 1940;
Estação Sericícola, Vargem Alta, 1932;
Reforma e ampliação do Hotel Magestic;
Centro de Saúde de Vitória, 1940;
Ginásio Salesiano;
Escola Brasileira de Educação e Ensino, Vitória;
Planta da Vila Proletária de Maruípe;
Sanatório Getúlio Vargas, 1937;
Clube Recreativo Colatinense;
Seminário Nossa Senhora da Penha, Praia de Santa Helena;
Grupo Escolar de Vila Velha;
Projetos de Casas Populares para o DGATO;
Clube Caçadores Carnavalescos de Cachoeiro de Itapemirim;
Armazém de importação e exportação de cereais e rebeneficiamento de arroz;
Serraria Santa Helena.
4. Bibliografia
ANUÁRIO da Escola de Engenharia de Belo Horizonte. Belo Horizonte, dezembro de 1919, 120p.
AVIDOS, Durval. Dados Biográficos do Dr. Florentino Avidos. Material cedido em entrevista a Vanessa Brasiliense, em 2 de outubro de 1988.
ELTON, Elmo. Logradouros antigos de Vitória. Vitória: Instituto Jones Santos Neves, 1986, 240p.
FERNANDES, Tânia Maria Dias (coord.) et alli. Memória da Tuberculose: acervo de depoimentos. Rio de Janeiro: Fiocruz: Fundação Nacional de Saúde / Centro de Referência Professor Hélio Fraga: Coordenação Nacional de Pneumologia Sanitária, 1993. (Disponível em: <http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/pc/monografias/crphf/memtuberc/memtuberc 1993.pdf) – Nesse trabalho há duas referências sobre Olympio Brasiliense: uma em relação ao projeto do Hospital Psiquiátrico Adalto Botelho e outra ao Sanatório Getúlio Vargas, ambos na p. 36.
SITE da PMV/Mercado São Sebastião. Disponível em: <http://www. cocsite.coc.fiocruz.br /tuberculose/jayme.htm>
PREFEITURA Municipal de Vitória. Manual de Serviços e Fiscalização. Vitória: PMV/Departamento de Imprensa Oficial, 84p. [Vol 2: Logradouros de Vitória]
RIOS, Maria Zilma. O Sanatório Getúlio Vargas: medicina e relações sociais no combate da tuberculose no Espírito Santo (1942- 1967). Dissertação apresentada à Universidade Federal do Espírito Santo, como parte das exigências do Programa de Pós Graduação em História Social das Relações Políticas no Centro de Ciências e Naturais, como requisito para obtenção de Grau de Mestre em História Humana. Vitória, ES, 2009. [Disponível em: <http://www.historia.ufes.br/sites/www.historia.ufes.br/files/Maria_Zilma_Rios.pdf>] – A autora relaciona Olympio Brasiliense e a construção do prédio junto a Jayme Santos Neves, que possibilitou acesso a informações referentes ao Hospital Getúlio Vargas e ao esboço feito por O. Brasiliense do referido hospital.