45 anos, natural de Vitória, designer, mora e trabalha no centro da cidade. (10/10/2005)
– Nasci, fui criado e ainda moro no Centro de Vitória. Pela manhã ando, vejo garis, trabalhadores, idosos, normal como qualquer bairro. Já esteve mais limpo, mas sempre tem uma sujeira em função da bagunça que o pessoal faz para catar o lixo do comércio. Moro na [rua] Duque de Caxias e tem gente que não respeita o horário do caminhão de lixo, mesmo o pessoal das lojas. Aí é cachorro que futuca, gente que mexe e até fogo põe às vezes. Mas eu gosto do Centro. Moro no [edifício] Juel e aquela vista não vou perder nunca. Eu tenho o relógio da Praça Oito na minha cara. O único problema é que o relógio não funciona. É sempre assim, fica parado um tempão. Ele só para quando falta energia, dá problema na bateria. Mas eles demoram a consertar.
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