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A colonização alemã no Espírito Santo – Segunda parte: O trabalho (V)

Venda de Karl Bullerjahn, em Santa Maria de Jetibá [In WERNECKE, Hugo. Viagem pelas colônias Alemãs do Espírito Santo. (tradução Erlon José Paschoal) Vitória: Arquivo Público do Espírito Santo, 2013, p.107]

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Capítulo V – O labor agrícola e seus aspectos gerais

1. A cultura exaustiva

Acoima-se de cultura exaustiva o sistema de exploração agrícola dos colonos teutos. Julgado por um critério europeu, é um sistema condenável. Não se aduba o terreno, que se exaure, em virtude da lavoura de longos anos, dos elementos nutritivos; as colheitas diminuem, e chega o momento em que não vale mais a pena cultivá-lo. É o que sucede, depois de decorrer um período que oscila entre 15 a 40 anos, dependendo da natureza do terreno e dos processos de cultura. Chegando ao termo da fecundidade útil da terra, o colono é obrigado a abandonar a casa e o sítio, indo estabelecer-se noutro lugar.

Na Europa, o valor do terreno forçaria o investimento de mais capital (adubos etc.) e maior emprego de mão de obra. No Espírito Santo, porém, encontram-se áreas para a lavoura, em quantidade quase ilimitada, e o desbravamento será, talvez, mais rendoso que o amanho intensivo de velho sítio. De qualquer modo, é um simples problema aritmético, verificar, em cada caso, se é e quando é conveniente abandonar uma velha roça e organizar uma nova. Naturalmente, o colono nem sempre estará habilitado a agir de acordo com o princípio hedonístico. A escassez de capital, a falta de conhecimento e de formação técnica dificultam-lhe passar a uma cultura intensiva, mesmo na hipótese de esta convir.

O sistema de cultura exaustiva corresponde, de modo geral, às condições atuais da circulação, da técnica e do crédito. Justifica-se em face do axioma que afirma não existir emprego de capital e de trabalho onde se oferecem gratuitamente os recursos naturais; esse princípio, cuja evidência dispensa demonstração, fundamenta, do ângulo puramente econômico, esse processo de exploração agrícola. Mas tal processo reduz o colono a semi-nômade, condenando-o a um nível de vida primitivo e à retrogradação cultural.

O mais grave é a influência desagregadora que exerce sobre a vida interna da comunidade, que assenta sobre uma base territorial. Em Santa Leopoldina, os efeitos já se mostraram claros. Há trinta anos, tinha Santa Leopoldina 300 famílias; desde então, foi perdendo tantos membros, por emigrarem, que, atualmente só possui 150, apesar do intenso crescimento natural da população. Que perdas em valores culturais significa a decadência de um organismo social, morrendo aos poucos, cuja criação custou várias décadas de trabalho! Com a dissolução de uma comunidade, não se destroem, apenas, inumeráveis valores sentimentais; também valores sociais, os mais tangíveis, como o ensino, são prejudicados.

A gravidade dessas perdas amplia-se com o deslocamento crescente dos novos sítios para a zona baixa, dotada de bons terrenos, é verdade, mas onde o clima é menos favorável e se faz sentir mais poderosa a influência brasileira.

Estabelece-se, assim, uma cadeia inexorável: A cultura exaustiva leva à emigração, à dissolvência das velhas comunidades, ao enfraquecimento do espirito germânico e, talvez, ao declínio cultural e econômico do colono.

2. A monocultura

Além da cultura exaustiva, há outra peculiaridade da economia agrícola dos colonos, que pesa desfavoravelmente — a monocultura, aliás, como já vimos, fator marcante de toda a estrutura econômica do estado. O Espírito Santo quase só exporta café e a produção para o mercado interno se limita a poucas mercadorias; daí podermos falar em monocultura, mas sem tomar a palavra em seu sentido exato. Essa situação geral não cria muitos embaraços ao colono, cujas atividades se desenrolam numa economia predominantemente fechada. Quando minguam os resultados da cultura do café em virtude de más colheitas ou de queda de preços, ele tem, apenas, de reduzir a satisfação do que para ele representa superfluidades. Compreende-se que não se tenha esforçado em achar outras culturas de exportação; demais, a cultura do café é um ramo de produção muito cômodo. Com efeito, a plantação de um cafezal requer trabalho árduo e cuidados, mas o trato cultural posterior, a colheita e o beneficiamento exigem pouco labor. Não há dúvida de que essa unilateralidade paralisa o progresso econômico e aprisiona o colono no círculo de uma economia doméstica, submetendo-o a condições de pobre, embora com bem-estar. É ainda questão a discutir, saber quais as culturas que deveriam ser desenvolvidas no Espírito Santo. De qualquer modo, elevar a produção para o consumo interno poderia ser o primeiro passo; fumo, arroz, gado, etc. não precisava serem importados. Mas, o principal seria achar novos produtos para exportação.

Parece existirem, no Espírito Santo, vários lugares que oferecem condições favoráveis ao desenvolvimento do cacau. Fazendeiros brasileiros já tentaram introduzi-lo. Entretanto, não houve, até o momento, resultados comerciais apreciáveis. Os únicos mercados, atualmente, são Bahia e Rio de Janeiro; os custos de transporte para ambas as praças são postos na conta do produtor, mesmo que o cacau seja despachado em Vitória para a Europa.

No Espírito Santo, talvez que à cultura de fibras esteja reservado um futuro promissor. A agave medra, excelentemente, na floresta; o algodoeiro desenvolve-se otimamente, aparecendo em terrenos rochosos, onde quase nada germina. Outra fibra, o carrapicho, cresce espontaneamente em qualquer pasto.

3. A pequena empresa

As explorações rurais dos colonos teutos realizam-se sob a forma de pequenas empresas. O colono é um sitiante que tem de executar todos os trabalhos, contando, apenas, com o auxílio das pessoas da família; quando esta não pode levar a cabo a tarefa, recorre ele à ajuda dos vizinhos. Quase nunca lança mão de braços assalariados.

É de admirar que predomine a pequena empresa nas colônias de alemães, quando o café, cultivado em grandes estabelecimentos agrícolas, proporcionalmente, rende, pelo menos, tanto quanto nos pequenos, e aqueles, na fase de beneficiamento, dão rendimentos bem maiores. Em São Paulo, a cultura do café se faz em grandes propriedades, as fazendas.

Compreende-se que os imigrantes alemães tenham começado como sitiantes, pois em sua pátria nada mais eram do que chacareiros ou jornaleiros. De inicio, faltam-lhes os meios materiais e as forças espirituais para se abalançarem a organizar e dirigir empreendimentos de monta. Entretanto, que é que os mantém aferrados à exploração agrícola modesta?

Na resposta, alinham-se, em primeiro lugar, os motivos psicológicos. Em virtude de seus medíocres conhecimentos, o colono alemão, ainda hoje, não está bastante preparado para ir além dos empreendimentos de costume, e dificilmente se tornaria um fazendeiro. Por outro lado, não achará jornaleiros entre os compatriotas, porque nenhum deles tem necessidade de prestar serviços, e todos são muito ciosos de sua independência. Até hoje, muitos pomeranos se lembram, com horror, do tempo em que eram jornaleiros, na terra natal, submetidos à dura jeira. Só se poderiam arranjar assalariados entre os nativos, os brasileiros. Entre esses, porém, poucos estariam dispostos a se obrigar por longo prazo. E, mesmo que conseguisse os braços nativos necessários, o colono, em virtude de seus parcos conhecimentos da língua portuguesa, dificilmente se aviria com eles.

Outro fator que o prende à pequena empresa, é a sua fraca disposição de conquistar algo melhor. Sente-se muito bem nas condições que o sítio lhe proporciona, as quais lhe permitem uma vida, sem fausto, mas cômoda. Com maiores receitas não saberia bem como gastá-las. Ao contrário do português e do italiano, não tem grande necessidade de dinheiro. O italiano, a fim de voltar à terra natal, emprega seu afã em juntar dinheiro; os portugueses e brasileiros, quando atingem a determinado nível cultural, lutam por conseguir recursos que lhes permitam levar uma vida agradável na cidade. O alemão, porém, ama a gleba onde se fixou, e não deseja abandoná-la. Esse traço de caráter, além de outros, afasta-o de tendências capitalistas que o levariam à grande empresa.

A topografia também favorece à pequena empresa. A região das colônias, no Espírito Santo, é muito acidentada. Não se pode contar, nas terras altas, com extensas áreas planas. Aí, a configuração do terreno estorva supervisionar extensões consideráveis e alcançar pontos mais afastados. Assim, seria difícil a uma exploração agrícola de grande porte, proteger a colheita contra furtos, o milharal e o mandiocal contra a invasão dos porcos do mato e dos macacos, impedir o roubo de gado e o rompimento da cerca pelos animais, e controlar os trabalhadores.[ 1 ]

Em meio à região por onde se espraiam as colônias teutas, há algumas grandes propriedades rurais, como a Fazenda Milagres, que pertence a um brasileiro e produz, anualmente, 16.000 arrobas de café; a Botelho, de um português, com uma produção de 6.000 arrobas, e a do italiano Venturini, com 5.000 a 8.000. Em todos os casos, porém, a maior parte da fazenda é cultivada por meeiros, fracionariamente. Esses recebem uma área e uma moradia, com a obrigação de fornecer a metade da colheita. Dispõem livremente da outra metade, que, em regra, vendem ao próprio fazendeiro. Este se encarrega do beneficiamento, entregando o café, posteriormente, ao mercado. Entrega-se, ainda, ao meeiro, uma nesga de terra, onde poderá realizar outras culturas, cujos frutos lhe pertencerão. Os meeiros são brasileiros e italianos; às vezes, encontram-se alemães cujos recursos não bastam para explorar um sitio próprio. O sistema de meação se originou, principalmente, da dificuldade, que apareceu com a libertação dos escravos, de conseguir mão de obra, estando generalizado na região alta e na planície.

No Espírito Santo, por conseguinte, não existe a exploração agrícola em larga escala. A grande empresa só funciona com relação ao beneficiamento dos produtos, especialmente do café. Essa atividade, na zona baixa, tende a se concentrar, em virtude das condições hidrográficas. Aí rareiam os regatos. Encontram-se maiores volumes d’água, de cuja utilização o fazendeiro se assegura. Quando não existe a hulha branca, são indispensáveis máquinas custosas para a produção de força motriz, empregando-se, principalmente o motor a gás Deutz. O sitiante não dispõe de recursos para adquirir máquinas desse tipo. Por isso, o vendeiro, na zona baixa, é, muitas vezes, o proprietário das máquinas destinadas ao beneficiamento de café, e o colono lhe vende a colheita bruta. Há, ainda, as empresas que se dedicam exclusivamente ao beneficiamento.

Por ora, outros obstáculos importantes à grande empresa são os precários meios de transporte, as condições insatisfatórias para a venda da produção e o escasso abastecimento de mercadorias.

4. O mutirão (ajuntamento)

O mutirão é o complemento necessário à produção agrícola em economia fechada, num sítio. Na linguagem dos colonos, é chamado de Juntament, palavra derivada de ajuntamento, que, de modo geral, significa reunião, agrupamento ou multidão de pessoas (Vereinigung, Zusammenkunft, Versammlung) e, particularmente, denomina o que Buecher designa de Bittarbeit, vocábulo que empregou tendo em vista a expressão usada pelos eslavos meridionais para nomear diversas atividades em grupo. (Die Entstehung der Volkswirtschaft. 9.a edição, página 278). Buecher inclui a Bittarbeit entre as formas de comunidade de trabalho, classificando-a como aglomeração de braços.

Sob aglomeração de braços compreendemos o emprego de mão de obra da mesma natureza para realizar uma tarefa única por exemplo, para transportar uma pesada carga, para puxar vigas, foiçar, perseguir a caça. Há vantagem de congregar muitos trabalhadores, desde que não seja possível, individualmente, realizar o trabalho no tempo devido, não sendo necessário que a tarefa a executar seja superior às forças de cada um. Estão nesse caso as atividades ligadas às estações do ano ou que dependem de condições meteorológicas. Também razões de ordem social podem determinar o apressamento de certos trabalhos.

O ajuntamento, no Espírito Santo, corresponde exatamente ao que Buecher nomeia de Bittarbeit (mutirão):

Todas as vezes que se tem de realizar uma tarefa que não possa ser levada a cabo pela mão de obra doméstica, pede-se a ajuda dos vizinhos. Estes concluem-na no tempo fixado, sem outra remuneração que o acolhimento proporcionado pelo dono da casa, na forma tradicional, e a esperança de, em caso de necessidade, ser socorrido do mesmo modo pelos vizinhos. Trabalham sob alegre emulação, gracejando e cantando; segue-se à noite, uma dança ou uma diversão de gênero semelhante.

Não subsiste nenhuma dúvida de que os colonos, antes de chegarem ao Brasil, já conheciam o ajuntamento, um velho uso de sua pátria. Mas as oportunidades de aplicação variaram, em parte. Convoca-se um ajuntamento, particularmente nos seguintes casos:

1. Para foiçar — Vinte a trinta pessoas juntam-se para esse fim. Cada uma se responsabiliza pelo desbastamento de uma faixa de terreno de 2 a 3 metros de largura. Vão, assim, subindo a encosta, andando paralelamente. Os retardatários são chasqueados, e considera-se vergonhoso atrasar-se. O mutirão tem um efeito educativo evidente; entretanto, conduz facilmente ao trabalho apressado. Por isso, ouve-se dizer com relação a áreas mal foiçadas: “É terreno de ajuntamento”. (Juntamentsland). Quando se foiça e, ao mesmo tempo, se limpa o terreno, este trabalho fica a cargo das moças. Não se faz mutirão para a derrubada, em virtude, segundo me informaram, dos perigos ligados a essa atividade.
2. Para limpar os cafezais e para colher café — Reúnem-se homens e moças.
3. Para construir a casa — Só homens concorrem.
4. Quando há doenças numa família.

5. A capacidade de trabalho

Qual a intensidade e a quantidade de trabalho realizado pelo colono? O clima tropical limita sua capacidade? A essas questões é possível dar uma resposta de ordem geral. As diferenças individuais são menores do que se poderia supor numa região em que cada um é senhor de si mesmo, e em que a fecundidade da terra e os espaços livres permitem a todos viverem colhendo e comendo bananas.

De início, verifica-se que todos os colonos alemães, trabalham além do que é necessário para a conquista do mínimo vital, e não se exagera, dizendo-se que o mais preguiçoso, excetuados alguns beberrões notórios, é, ainda, mais ativo e enérgico do que a média da população nativa. A capacidade de trabalho é muito grande; o colono realiza imensas tarefas, muitas vezes em pouco tempo: em trabalhos, como derrubada, construção de casa e de caminhos, abertura de picadas, não lhe iguala facilmente um camponês recém-chegado da Alemanha. Por certo, faz o colono, de vez em quando, uso amplo do direito de autodeterminação. Quando lhe dá na telha, em lugar de às 6, termina seu labor às 5 da tarde. Ou, em vez de ir para o trabalho, dirige-se à venda, onde, em virtude de uma pequena compra, permanece várias horas. Tal só acontece raramente e essas ocorrências se limitam, em geral, aos sábados.

O tempo de trabalho, em média, não é demasiadamente longo. O colono levanta-se quando alvorece; pelas 6, no inverno, ou pelas 5, no verão. Por volta das sete horas inicia a sua faina. Excetuada uma pequena pausa para uma refeição, trabalha-se até 11½, mais ou menos, ora enérgica, ora calmamente. Ao meio dia, almoça-se. O trabalho recomeça, na zona alta, às 2 horas; na baixa, às 3; dura até o escurecer; até às 6 da tarde, no inverno, prolongando-se um pouco mais, no verão. Às vezes, trabalha-se, ainda, à noite, à luz de candeeiros, tecendo-se cestos e peneiras, fazendo-se reparos, amontoando-se espigas de milho, etc. O colono deita-se cedo, às 8 ou 9 horas, em média. Uma vez que se levanta por volta das 5 ou 6, dorme suas boas nove horas, o que serve para conservar sua capacidade de trabalho em meio ao calor e à luminosidade exaustivos.

Excluídas as atividades eventuais à noite, a faina diária, no inverno, dura costumeiramente, oito horas. No verão, trabalha-se, em regra, menos, uma vez que há menos tarefas a executar; em certas ocasiões, entretanto, mais, como, por exemplo, na colheita de café, quando a labuta diária atinge a 10 ou 11 horas. Quando a pausa de meio dia é suprimida, no inverno, atinge-se a 10 ou 11 horas.

Temos a impressão de que os colonos, no Espírito Santo, empregam menos tempo no trabalho do que os jornaleiros na Alemanha, mas que, em compensação, labutam com mais intensidade. A verdade é que conservaram a capacidade de trabalho, se não a aumentaram.

6. A divisão do trabalho entre o homem e a mulher

Os trabalhos domésticos cabem, naturalmente, às mulheres. Cozinham, costuram e cortam as roupas para toda a família, inclusive as de homem. Entretanto, há muitos homens que sabem cozinhar e coser.

Também no sítio, as mulheres labutam muito; é-lhes vedado participar de uma derrubada, mas tomam parte em quase todos os outros trabalhos. Muitas tarefas, como a colheita de café, realizam-se mediante o concurso simultâneo de todos os membros da família.

Na criação dos animais, nota-se uma tendência acentuada para a divisão do trabalho. As galinhas e porcos são alimentados pelas mulheres e meninos, que também ordenham as vacas. Os homens cuidam dos eqüinos.

A posição da mulher, em face da economia, é, de modo geral, tão importante quanto a do homem.


7. O Comitê Econômico

Como já vimos, caracterizam o sistema de exploração dos colonos, três fatores: a cultura exaustiva, a monocultura e a pequena empresa. Não seria, entretanto, acertado, descobrir nisso um sinal de inaptidão e incapacidade econômicas. Como creio ter demonstrado, essa forma de exploração é mais uma conseqüência da natureza das condições externas. A pequena empresa tem mais aspectos vantajosos que desvantajosos. Mas, a cultura exaustiva e a monocultura, especialmente esta, representam um perigo econômico e cultural.

Reconhecendo esse fato, os pastores das comunidades filiadas ao Consistório Evangélico, no Espírito Santo, organizaram uma entidade, o Comitê Econômico, e interessaram firmas e sociedades teutas,[ 2 ] no Rio e na Alemanha, pelos problemas ocorrentes. O Comitê impôs-se a tarefa de orientar os colonos para uma atividade agrícola mais racional, a fim de que as colônias se estabilizem. É um cometimento difícil e complexo, e, para ter êxito, necessita da proteção poderosa do comércio e da indústria alemães, e, enfim, dos círculos que têm interesses ultramarinos. Mas, tem de ser levado a termo, se é a medida adequada para salvar, nacional e culturalmente, os alemães, no Espírito Santo.

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NOTAS

[ 1 ] Nas terras altas, as atividades se superpõem, o que representa outro obstáculo à grande empresa.
[ 2 ] O Sindicato de Potassa alemão tem prestado grandes serviços à causa.

Ernst Wagemann (autor) nasceu em 18 de Fevereiro de 1884, em Chañarcillo, Chile, faleceu em 20 de Março de 1956, em Bad Godesberg, Alemanha. Foi economista político e estatístico muito atuante na Alemanha a partir dos anos de 1920. Para mais informações sobre o autor clique aqui.

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