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A colonização alemã no Espírito Santo – Terceira parte: O modo de vida (VII)

Venda de Karl Bullerjahn, em Santa Maria de Jetibá [In WERNECKE, Hugo. Viagem pelas colônias Alemãs do Espírito Santo. (tradução Erlon José Paschoal) Vitória: Arquivo Público do Espírito Santo, 2013, p.107]

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Capítulo VII – O nível de vida

1. O orçamento doméstico

A família de um colono, com 8 a 10 cabeças, gasta, em média, 600 a 800 mil réis por ano, quantia que corresponderia ao produto da venda de 150 arrobas de café.[ 1 ] Há famílias, desse tamanho, que têm de passar com menos de 500 mil réis, e algumas até com 300. Por outro lado, há as que despendem, anualmente, mais de 1.000 mil réis, sem falar nas que ultrapassam 2.000.

A família de um colono, com seis filhos, vivendo bem, tem as despesas distribuídas, mais ou menos, da seguinte maneira:

Roupas 250 mil réis
Calçados 50 mil réis
Carne seca (5 a 7½ quilos por semana) 300 mil réis
Açúcar (1½ a 2 quilos por semana) 50 mil réis
Farinha de trigo (6 sacos) 80 mil réis
Sal (2 sacos por ano) 15 mil réis
Querosene (20 litros por ano) 10 mil réis
Instrumentos (1 machado, 2 alavancas, 2 enxadas) 15 mil réis
Contribuições para a escola e a igreja 40 mil réis[ 2 ]
Fumo, aguardente, cerveja, arroz, selaria, objetos de luxo 190 mil réis
Total 1.000 mil réis

Quando, anualmente, se dispõe, apenas, de 600 mil réis, a composição das despesas é, mais ou menos, a que segue:

Roupas 200 mil réis
Vitualhas 300 mil réis
Instrumentos, artigos de luxo, etc. 100 mil réis
Total 600 mil réis

Há, ainda, os produtos provenientes da economia fechada, do sítio, que não são avaliados.

Cabe, aqui, de passagem, uma referência à receita do pastor. Além dos emolumentos que recebe tem ele um ordenado pago pela caixa da comunidade, o qual é de 2.500 mil réis, em Santa Leopoldina, Jequitibá e Califórnia, e de 3.000, em Campinho. Percebe, ainda, paga pelo Consistório Evangélico, uma remuneração variável de modo que sua renda total atinja a 5.000 marcos. Demais, a comunidade põe à sua disposição casa e sítio, e a seus animais fornecem os colonos, milho.

Importa em 2.000 mil réis o ordenado do pastor de Santa Leopoldina. Essa receita eleva-se, apenas, com os emolumentos correspondentes a atos religiosos. Não há nenhuma remuneração adicional, porque a comunidade não está ligada ao Consistório Evangélico.

Santa Maria está também nesse caso. Mas, aí, acrescem as receitas oriundas de diversas comunidades filiais.

2. Moradia

Os colonos teutos, em regra, transplantaram para a nova pátria os velhos costumes relacionados com o lar. Sua morada proporciona uma impressão amável e limpa, ao contrário das habitações da população rural brasileira. Quando muito, certos suíços superam os alemães à esse respeito. O italiano dá muito menos importância ao aspecto externo e ao interior da casa.

Quando a gente se aproxima de um sítio alemão, depara-se-nos um quadro idílico, altamente pitoresco. Uma casinha branca, luminosa, com portas e janelas azuis, com vidraças cintilantes, cercada por uma pequena varanda, destaca-se, nítida, do pasto iluminado ou da floresta escura, sendo visível ao longe. Essa visão nos empolga tanto que parecem estar ali para realçar a casinha limpa, vestida para a festa, as dependências, desprovidas de enfeites, de madeira bruta, em trajes de trabalho — a cozinha, o galpão de milho e de café, o galinheiro e o chiqueiro.

Oculta, parcialmente, suas linhas simples a vegetação exuberante do jardim, onde se casam o verde resplandecente das bananeiras e a florescência esplendorosa das árvores frutíferas, o sombrio das árvores frondosas e a magnificência colorida das rosas, sempre vicejantes. Que alto grau de cultura expressam o interesse e os cuidados com as plantas ornamentais! Há esposas de colonos, que, em meio a todas as tarefas, ainda encontram tempo de cultivar orquídeas, indígenas na região.

Pastam vacas e muares, às margens de um alegre ribeiro, que fornece água para beber e para lavar, força propulsora para o moinho de milho e de mandioca.

Subindo a escada, chega-se a uma varanda, ao longo da casa, com 3 a 4 pés de largura, coberta por um prolongamento em que diminui a inclinação do telhado. Penetrando no interior da habitação, a gente decepciona-se um pouco. A maior peça é a sala de estar.

Seu mobiliário, feito em casa, é pobre. Compõe a sala uma mesa, um ou dois bancos de madeira, um ou dois baús para guardar roupas brancas, dinheiro e documentos, um relógio de parede, uma máquina de costura, muitas vezes, diversas, de acordo com o número de filhas núbeis, enfeites ingênuos na parede; mesmo entre protestantes se encontram imagens de santos, orações protetoras, quadros de propaganda, atestados de confirmação emoldurados e fotografias. Numa destas, o visitante verá o noivo, sério, junto à sua eleita, com pés e mãos voltados para dentro. O teto rústico é, às vezes, caiado, raramente pintado a óleo. O soalho primitivo e os móveis parecem que foram polidos. Nas casas dos colonos mais abastados, encontra-se de quando em quando, como objeto precioso, um armário de vidro, para guardar a louça. Também são poucos os que possuem candeeiro de querosene; geralmente a iluminação se faz por meio de uma candeia de folha de flandres, a óleo, ou simplesmente se utiliza uma garrafa, fechada por uma rolha, que uma torcida atravessa. Fato interessante: o gramofone já conquistou um lugar em numerosas casas; o viajante solitário, pode ser, de súbito, assaltado pelos sons alegres de uma das últimas operetas, vindos de um canto silencioso da floresta.

A sala de estar toma a metade da casa; a outra metade divide-se em dois quartos de dormir.

Duas camas se encontram, em regra, em cada um. Na alcova, dormem, freqüentemente, juntos com o casal, dois pequerruchos, e três a quatro crianças noutra cama. O segundo quarto de dormir se destina, geralmente, às filhas maiores.

Os garotos mais taludos têm de se contentar, muitas vezes, com o sótão onde armam a cama de lona, “o jumento” (duas cruzes ligadas por duas tiras de madeira cobertas por um pano); nesse caso, na região baixa, utiliza-se a esteira, com mais freqüência.

É digno de nota que a roupa de cama não se tenha adequado ao clima temperado. O enchimento do, colchão se constitui de palha de milho desfiada e, no verão, o cobertor é um grosso edredão de penas, como na Pomerânia, notando-se exceções a esse hábito na zona baixa. As colchas escuras, enxadrezadas, lavam-se, apenas, no Natal, na Páscoa e em Pentecostes. Todos vão para o leito com a mesma roupa, em que se encontram; quando muito as mulheres tiram uma das diversas salas que usam, e os homens, as calças. Costumam trocar de roupa, antes, após a faina diária, e lavam os pés, com água morna (geralmente, trabalham descalços), antes de irem dormir.

Além das camas, o único móvel da alcova é um espelho; um lavatório é supérfluo, uma vez que o riacho o substitui lá fora. As cavilhas e os pregos fazem às vezes de guarda-roupa.

A cozinha, de chão batido, é pegada à casa. O fogão é, na maioria dos casos, aberto, uma calha feita de pedras pegadas a barro, sobre a qual paira uma haste que pende da trave. Nessa haste penduram-se as panelas por meio de um gancho duplo. A trave serve também para nela se dependurarem toucinho, etc., e a cozinha, desse modo, se torna uma câmara de defumação. Muitas vezes, fazem-se as refeições na cozinha. Há colonos que possuem fogão de tijolo ou pedra, com chaminé e chapa. Todos dispõem de forno. Na zona baixa vi um formigueiro transformado em forno, o que me pareceu bastante singular.

Este é o quadro típico de uma moradia alemã. As diferenças individuais são muito pequenas, quando se põem de lado os sítios novos, onde não há tempo nem dinheiro para arranjo confortável da casa. Raramente, na região alta e, com mais freqüência, na baixa, encontram-se colônias mais velhas que decaem da norma. Na região baixa e quente, vidraças se consideram superfluidade.

3. O vestuário

Roupa de trabalho do homem na região alta; calças, cinturão, blusa, ceroulas, camisa; dispensam-se calçados e meias. Na zona baixa, somente calças e blusa.

Trajes de trabalho das senhoras e das moças na região alta: uma ou mais saias, uma ou mais casaquinhas, camisa, avental, lenço de cabeça, não se usando, então, calçolas, nem sapatos, nem meias; na planície: casaquinha, saia, camisa, anágua, avental, lenço de cabeça.

Roupa domingueira: para a solenidade da confirmação os garotos recebem, pela primeira vez, calçados e meias; as meninas, sapatos de verniz, freqüentemente, e meias brancas, além de um vestido branco cheio de rendas, com laços vermelhos e azuis, e de um colar de pérolas falsas coloridas. Aos garotos dão os pais, ainda, um fato preto, um cinto e um chapéu de feltro.

A indumentária de festa dos adultos é o traje de casamento. As noivas, muitas vezes, usam um vestido preto em vez de um branco. Só entre os saxônios e os suíços é que as noivas se enfeitam com um véu. Elas gostam de trazer nos dedos anéis de prata. A roupa de casamento do homem é quase igual à da confirmação, diferindo desta apenas quanto ao cinto que deve ser bem ornamentado.


4. A alimentação

Antes do trabalho, entre seis e sete horas, café, pão com manteiga ou banha. Poucas horas depois, toma-se uma segunda refeição, que consiste de café, pão, carne cozida ou assada e ovos. Ao meio dia, come-se carne, tubérculos, arroz, verduras, especialmente couve, além de pão ou feijão e farinha de mandioca. À noite, entre sete e oito horas, tem-se café, com pão e ovos. De ordinário, come-se então, os restos do almoço. Aos domingos, o cardápio é mais variado. Põem-se à mesa aves, caldo de galinha, sopa de pêssego ou de leite. Seguem, abaixo, alguns pormenores sobre os diversos alimentos.

1. Como vimos, saboreia-se carne duas a três vezes por dia. Geralmente, consome-se carne de vaca, de porco e de aves.[ 3 ] Uma família com 8 a 10 filhos, em cada período de 4 a 8 semanas, mata um porco que é conservado no sal ou, raramente, na banha. Uma vez por outra, mas não todos os anos, sacrifica-se um bovino. A carne, quando não é misturada com a de porco e transformada em lingüiça, mete-se em salmoura ou conserva-se como carne seca. Em regra, importa-se carne seca. Seu consumo é maior nas regiões com menor pecuária, em Campinho e Santa Leopoldina. Para um paladar europeu a carne seca não é saborosa, pelo menos na forma como a preparam no Brasil; mesmo para o colono nascido no Espírito Santo, ela é um sucedâneo com a qual se satisfaz, apenas, quando não há outra carne.

Na região baixa, pescam-se, abundantemente, peixes de água doce, que os colonos dessecam e defumam. Ovos, queijos e manteiga desempenham um papel importante na alimentação do colono.

2. Em todas as refeições, come-se muito pão, ordinariamente o de milho, em cuja composição também entram o cará ou batata doce machucados e um pouco de farinha de trigo. É uma massa compacta, de digestão difícil. O mesmo se pode dizer do pão de trigo, ao qual se acrescentam muitos ovos. O pão de trigo é reputado como luxo. Só nos dias de festa, aparece à mesa. A mulher de um colono abastado, que me falou de seus planos futuros, disse-me que, depois de seus filhos se estabelecerem só iria comer pão de trigo. O pão de centeio é desconhecido. Merece especial menção a rosca, uma massa semelhante à das bolachas usadas pelas tripulações dos navios. É, freqüentemente, o único alimento de que lança mão o colono, durante vários dias, quando está caçando ou, por qualquer outro motivo, exerce atividade longe de casa.

3. Feijão preto e farinha,[ 4 ] o prato nacional brasileiro, tornou-se para o colono alemão uma comida quase diária. Os sitiantes novos, que ainda não cozinham pão, nem abatem reses, excepcionalmente consomem outro prato além desse.

4. Depois da batata inglesa, que praticamente não é cultivada, o prato preferido é o aipim; assemelha-se a ela, em gosto. Na ordem das preferências, vem a seguir a taioba branca, depois a amarela e, posteriormente, a batata doce à qual ainda não se acostumaram todos os colonos.

5. Come-se arroz, freqüentes vezes. É, na maior parte, importado.[ 5 ]

6. Não se cultivam verduras na quantidade que, pelo menos na região alta, seria possível; as pessoas não sabem prepará-las, Come-se muita couve, na região montanhosa, principalmente o repolho e, em proporção menor, a couve vermelha e a de Sabóia. O colono conhece pouco mais além das seguintes hortaliças: nabo, acelga roxa, alface, abóbora, pepino, chuchu.[ 6 ] Na planície, encontram-se menos hortaliças que na parte montanhosa.

7. As bananas comem-se cruas, ou aprontadas de diversas maneiras Algumas qualidades são boas de cozinhar. Há as de fritar, que são descascadas e refogadas; cobertas, depois, com açúcar mascavo constituem uma saborosa sobremesa.

8. Às frutas, de ordinário, não se dá grande importância. As principais são laranja e ameixa. De pêssegos, secados no forno, faz-se compota. Uma iguaria apreciada é a sopa de pêssegos com bolos de farinha.

9. O café é a bebida principal. Praticamente não consomem chá e vinho. Mas, o gasto de cerveja e aguardente é apreciável. Bebe-se pouco leite; na zona baixa, aprecia-se muito a coalhada.

Como se vê, o colono, de modo geral, dispõe de uma alimentação substanciosa, embora preparada simplesmente e pobre de temperos. Ela carece de variações diárias.

Naturalmente os hábitos de mesa são tão singelos como os próprios alimentos. Ainda não existe a repulsa de comer ou beber no mesmo prato ou copo do comensal. Admira que esteja generalizado o uso de toalha de mesa. Até colonos pobres se dão por vezes, a esse luxo, e não apenas em honra do hóspede.

Verifica-se, em última análise, que os colonos no vestuário, na alimentação e na moradia, conservaram, tanto quanto possível, os costumes da velha pátria.

5. A boda

Também as festas seguem bastante os velhos usos. Nas solenidades de casamento, introduz uma nota diferente, o percurso feito a cavalo, por homens e mulheres, para a igreja. “Em cavalos ou muares ajaezados, os noivos vão para a igreja, seguidos dos padrinhos e madrinhas, que, a espaços, soltam, em coro, gritos de júbilo que ressoam, penetrando através da mata e dos campos, anunciando, ao longe, o cortejo nupcial. O encarregado dos convites (Hochzeitsbitter) vem à frente, agitando uma bandeira ornada de flores. Foi ele quem pediu a comparência de todos os convivas. Para esse fim, saíra num animal coroado de flores, e pusera um chapéu a que diversas fitas emprestam um aspecto variegado. Onde ele tinha alguém a convidar, anunciava, talvez, a sua presença, batendo palmas, à porta da casa, segundo o costume local, e ia entrando pela sala a dentro, por conta própria, aí dava voltas, e transmitia em versos a sua incumbência. Depois tomava algo para se fortalecer, se já não o tivessem fortalecido demais, mas, os moços que se encarregam dos convites, comportam-se de acordo com a importância e a dignidade da incumbência que recebem. Se a pessoa convidada é de sexo fraco, pega um lenço de cabeça lindamente colorido, e o prende por uma ponta ao ombro do mensageiro, de modo que fica dependurado às costas por muito tempo. Com o chapéu preto mole, de abas largas, ornamentado de fitas de várias cores, e com os numerosos e variegados lenços, montando um muar engrinaldado, a aparência do mancebo é realmente pitoresca”.[ 7 ]

Juçaras e flores decoram, abundantemente, a casa dos pais da noiva, onde, depois da cerimônia da igreja, realiza-se o banquete, seguido de dança. Nessa ocasião, em pleno dia, segundo é costume no Brasil, soltam-se foguetes, o que espanta os animais amarrados.

A fundação de uma família significa, ordinariamente, a organização de um novo sítio. É costume receberem os filhos, quando meninos, seu pedaço de terra, que a família logo começa, lentamente, a lavrar. Também acontece o pai comprar para o filho um sítio completamente organizado. Reputa-se um dos mais importantes deveres paternos, dar terra ao filho. Além de sua energia para o trabalho, o que é o principal para o colono, a mulher traz, como dote, costumeiramente, uma vaca, que já lhe fora adjudicada quando vitela e, por vezes, um cavalo com sela ou, apenas, a sela; fora esses bens, um colchão de penas, um baú, com vestidos e roupas brancas, uma máquina de costura, utensílios de cozinha e vasos. Dinheiro batido só levam para a comunhão do casal, as filhas dos colonos de avantajados recursos.

6. O enterro

Entre as peculiaridades que marcam a paisagem no território das colônias contam-se os numerosos cemitérios minúsculos que jazem, pitorescamente, em meio à floresta tranqüila. O grande número deles decorre do sistema de povoamento, em que os sítios distam muito uns dos outros.

Enterra-se o morto, um dia depois do trespasse; freqüentes vezes, no verão, ainda se apressa mais o funeral, em virtude do calor. Com a indumentária de festa, o defunto é posto no ataúde, que só se fecha, depois que o cura formula a prece fúnebre e os entes queridos achegam-se ao cadáver para lhe darem o último aperto de mão.

O préstito — à frente, o esquife tosco, carregado aos ombros pelos parentes ou amigos do morto — move-se em direção à derradeira e tranqüila morada, através de uma vereda; eclipsam-no, poderosamente, os gigantes da floresta escura. É uma das cenas mais impressionantes da vida dos colonos.

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NOTAS

[ 1 ] Vide Cap. IV, 3 e Cap. VI, 8.
[ 2 ] Em Santa Leopoldina, por exemplo, concorre-se, para a Igreja, com uma quota anual de 16 mil réis. Acrescentem-se porém: 6 mil réis para a escola, pagos por cada menino; 10 mil réis, em média, por ano e família, para emolumentos correspondentes a certos atos; 1 mil réis ou fornecimento de milho ao pastor. Contribui-.se, ainda, para construções.
[ 3 ] Vide cap. IV, 8.
[ 4 ] Cap. IV, 6, 7.
[ 5 ] Cap. IV, 7.
[ 6 ] Idem.
[ 7 ] Wernicke, págs. 129, 130.

Ernst Wagemann (autor) nasceu em 18 de Fevereiro de 1884, em Chañarcillo, Chile, faleceu em 20 de Março de 1956, em Bad Godesberg, Alemanha. Foi economista político e estatístico muito atuante na Alemanha a partir dos anos de 1920. Para mais informações sobre o autor clique aqui.

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