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Marcelino Duarte – Biobibliografia

No verbete Marcelino Pinto Ribeiro Duarte do Dicionário Bibliográfico Brasileiro de Sacramento Blake consta o seguinte:

Marcelino Pinto Ribeiro Duarte — Filho de Marcelino Pinto Ribeiro Pereira e nascido na vila da Serra, província do Espírito Santo, faleceu a 7 de junho de 1860 em avançada idade, na cidade de Niterói, sendo presbítero secular, vigário colado da freguesia de S. Lourenço desta cidade, e cavaleiro da ordem da Rosa e da de Cristo. Foi deputado por sua província na quarta legislatura geral e em várias legislaturas provinciais e exerceu o magistério como lente de latim da vila da Vitória, hoje capital do Espírito Santo, por nomeação de 9 de dezembro de 1815. Cultivou também a poesia, e escreveu:

Desagravo ou justificação política que perante os bons cidadãos e verdadeiros constitucionais da vila da Vitória contra o pseudo-constitucional partido de poucos facciosos faz, etc. Rio de Janeiro, 1822.

Elementos de gramática filosófica latina: compêndio novíssimo que, segundo os verdadeiros princípios da gramática universal, compôs para uso de seus alunos. Rio de Janeiro, 1828, in-8°.

Oração sagrada que por ocasião do solene Te-Deum, oferecido, em ação de graças à recordação da feliz independência do Brasil, recitou, etc. Rio de Janeiro, 1830, 12 págs. in-4°.

Oração sagrada por ocasião do solene Te-Deum que o leal e heroico povo do Rio de Janeiro fez cantar na igreja matriz de Santa Ana em a tarde de 16 de janeiro de 1830, em ação de graças pela instalação da primeira câmara municipal eletiva. Rio de Janeiro, 1830, 12 págs. in-4°.

Oração eucarística que no solene Te-Deum em ação de graças ao faustoso reconhecimento da maioridade de sua majestade imperial o senhor D. Pedro II e sua gloriosa exaltação ao trono do Brasil, recitou na igreja matriz da cidade de Niterói no dia 16 de agosto de 1840, Rio de Janeiro, 1840, 15 págs. in-8°.

Ata de 27 de outubro de 1828 do colégio eleitoral da cidade da Vitória e sua análise. Vitória, 1829, 5 págs. in-4°.

— Derrota de uma viagem feita para o Rio de Janeiro em 1817 — Publicada no Jardim Poético de J. M. Pereira de Vasconcelos, tomo 1°, págs. 39 a 63. É em verso.

Ode a seus bons patrícios e amigos por ocasião de sua chegada à cidade da Vitória, em 1850 — Idem, págs. 95 a 98. Na série ou tomo 2° acham-se ainda estas poesias: Ode a D. João VI; Retrato; Liras (duas); Epístolas (duas); Glosas.

O padre Ribeiro foi um político exaltado, sendo por isso perseguido. Colaborou nas folhas da época que pugnavam pelo partido Caramuru, e escreveu uma comédia contra o cônego Januário da Cunha Barbosa, assim como alguns avulsos contra os membros do partido contrário.”

[Dicionário Bibliográfico Brasileiro, vol. 6, p. 215-6, Conselho Federal de Cultura, Rio de Janeiro, 1970]

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