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Roberto Almada – Biobibliografia

Vida

Roberto Leite Ribeiro Almada nasceu em 22 de junho de 1935, em Juiz de Fora, MG. Entre 1946 e 1950 estudou no Seminário Santo Antônio, em Juiz de Fora, transferindo-se em 1951 para o Seminário Diocesano, de Mariana, MG. No mesmo ano abandonou o curso de Humanidades. Viveu nos anos de 1956 e 1957 no Rio de Janeiro, trabalhou como roteirista de fotonovelas, adaptador de teleteatro e redator da revista Mundo Ilustrado. Casou-se, em 1960, com Vilma Paraíso Ferreira, em Guaçuí, ES, radicando-se no Espírito Santo, e tornou-se professor de Português, Latim e Francês em naquela cidade. Transferiu residência, mais tarde, para Vitória, onde deu aulas como professor de Português em escolas da rede municipal entre 1973 e 1978 e no Colégio Salesiano em 1977 e 1978. Em 1988 foi recebido na Academia Espírito-santense de Letras. No mesmo ano morreu-lhe a esposa, inesperadamente, na ilha espanhola de Maiorca. De 1990 a 1993 residiu em São Paulo e faleceu em Vitória a 22 de março de 1994.

Obra

1971: Menção especial no Prêmio Fernando Chinaglia. Teve alguns poemas publicados numa coletânea de poetas inéditos.

1974: Participou da II Mostra de Poesia Capixaba, promovida pela Fundação Cultural do Espírito Santo, e da coletânea Poetas do Espírito Santo, publicada pela mesma Fundação.

1977: Nova menção especial no Prêmio Fernando Chinaglia, desta vez com o livro de poemas A casa imaginária.

1982: Participou da coletânea Poetas do Espírito Santo, organizada por Elmo Elton e publicada pela Fundação Ceciliano Abel de Almeida.

1986: Publicou, na Coleção Letras Capixabas da Fundação Ceciliano Abel de Almeida, O país d’El Rey & A casa imaginária, que conquistara o Prêmio Geraldo Costa Alves, da mesma Fundação, no ano anterior. Passou a atuar como crítico literário no jornal A Gazeta, atividade que se estendeu até 1989.

1990: Publicou Dissertação sobre o nu.

1991: Publicou Elegia de Maiorca e a segunda edição de O país d’El Rey & A casa imaginária.

1992: Publicou O livro das coisas.

1993: Publicou Faces de seda, livro de contos.

1996: Terceira edição de O país d’El Rey & A casa imaginária.

1997: Geraldo Costa Matos, professor da Ufes, publicou A poesia A(l)mada, pesquisa sobre a obra poética de Roberto Almada. O Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo publicou, com preâmbulo de Geraldo Matos, O doente disfarçado e outros poemas, obra póstuma de Roberto Almada.

1998: Com a publicação de De folhas versadas: Roberto Almada – vida e obra, seleção, notícia biográfica e estudo crítico de Deny Gomes, a Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Vitória inaugura a Coleção Roberto Almada, destinada a analisar e divulgar a obra de autores capixabas.

2001: Contos almadinos e Minha terra tem palmares.

[Fonte principal: De folhas versadas: Roberto Almada – vida e obra, seleção, notícia biográfica e estudo crítico de Deny Gomes, Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura Municipal de Vitória, 1998.]

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