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T.B.A., designer

Bairro onde mora: Praia do Canto
Bairro onde trabalha: onde o cliente estiver
Profissão: designer
Naturalidade: Espírito Santo
Tempo de residência em Vitória: 27 anos, depois foi para o Rio e voltou.
Estado civil: casada
Número de filhos: 2



Você gosta de viver, morar e trabalhar em Vitória? Por quê?

– Gosto. Eu gosto de viver no bairro que eu escolhi; viver aqui é fácil, principalmente com criança, tem tudo perto. Recentemente descobri ainda uma nova livraria, que até ano passado não tinha.



O que lhe agrada particularmente em Vitória? Por quê?

– A facilidade de ir e vir; dá pra fazer tudo em pouco tempo. As crianças sentiram essa diferença quando viemos do Rio ano passado, a gente pode ir andando a alguns lugares.



Gosta mais do dia ou da noite em Vitória? Por quê?

– Do dia por causa das crianças

Como é a sua relação social com a cidade? É fácil relacionar-se com as pessoas aqui? É fácil fazer amizade e namorar em Vitória? É fácil manter contato com familiares e amigos?

– O capixaba é bairrista, ainda tem essa relevância com nome de família, não mudou de dez anos para cá. É uma cidade cultivada por coluna social. Eu acho que meu trabalho não deslancha porque eu não estou na coluna social.



Como vê a paisagem de Vitória? O que mais lhe agrada nela?

– O pôr do sol cor-de-rosa, tem uma luminosidade que me encanta.



Encontra amigos e conhecidos com frequência nas ruas, lojas, etc. de Vitória? Participa de grupos ou comunidades? Participa de tradições e festas populares?

– Sim muito, no bairro onde moro as pessoas saem, pelas lojas, passeiam na rua. Não participo dessas coisas. Só festa junina da escola.

Como vê a cidade em relação aos idosos e às crianças?

– Tem suas facilidades, mas algumas calçadas são meio ruins de passar com o carrinho de bebê e, acredito que para os idosos seja a mesma coisa.

E a questão da segurança?

– Eu me sinto segura em Vitória, pelo menos dentro do bairro.

O que Vitória oferece em termos de lazer? E quais são as suas opções pessoais de lazer?

– Frequentamos os parques, os museus, as praças. É claro que podia ter mais coisa, quando se compara com o Rio. Agora, pra uma cidade de praia não tem uma praia boa, a gente tem que se deslocar.

Como está a questão do transporte coletivo e do trânsito em Vitória?

– Está bem próximo do caos, ninguém respeita direita, esquerda. E com a Petrobras vai piorar, e a Petrobras é uma vergonha, destruir um morro daqueles e um bairro por causa disso, em vez de revitalizar o Centro, por exemplo. É o absurdo dos absurdos.

Como é Vitória em termos de oportunidades de trabalho?

– Eu tô sofrendo com isso, acho que não tem; acho que há receio, não sei se é a palavra, de investimento em pessoas que não se conhece. Claro que eu tive pessoas que acreditaram em mim. As pessoas estão sempre preocupadas com dinheiro. Você quer mostrar seu trabalho, oferecer alguma coisa, uma amostra, e elas já dizem que não têm dinheiro, que não dá.

Como está a poluição sonora em Vitória?

– A poluição do ar é sinistra, é uma das coisas mais vergonhosas da cidade, a quantidade de pó de minério que a gente está sujeito, destrói móveis. Eu tive uma alergia de 70 dias quando eu voltei. É um absurdo.

Como definiria sua vida em Vitória?

– Tranquila.

Outros pontos que queira acrescentar.

– Gosto muito da comida em Vitoria, acho que é um ponto de lazer, sair para comer bem com um preço bem razoável, lugares agradáveis, diversão para as crianças.

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