Pedro estacionou o carro debaixo do caramanchão da delegacia e viu Lenilda lendo um livro à sombra do pé
Era no dous de julho. De que ano? Basta que fosse no dous de julho — e se disse
“Que bosta é esta?” perguntou Digital entrando na sala de Pedro com um papel na mão. “Bosta, que bosta?”
“Clodô, há quanto tempo, meu chapa!” disse Pedro levantando-se de supetão, por detrás da sua mesa. “É verdade, Pedrinho.
“Você viu?” perguntou Nanico mostrando o jornal a Pedro. Pronto para iscar o isqueiro e acender o cigarro, Pedro
Lenilda que vai, Lenilda que vem, Lenilda que entra e sai pela delegacia da Chapot Presvot, 272 (o professor
Pedro chegou na porta da sua sala e, como fazia habitualmente, arremessou de peteleco a guimba do cigarro que
Ponha-se na ante-sala deste texto a tabuleta de uma epígrafe, transcrita em fonte de impacto por se tratar de
“Pedro, foi bom você aparecer. Estou com uma dúvida cruel que só um professor de português pode tirar: cara-de-pau
“Parece praga do Tinhoso, mas quando Dr. Digital vem de terno verde, sempre sobra bronca pra mim,” costumava dizer