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Alto está e alto mora — Nótulas de folclore

Guilherme Santos Neves ao colo de sua mãe, D. Albina.
Guilherme Santos Neves ao colo de sua mãe, D. Albina.
Este livrinho, ditou-o uma grande Saudade. E, embora focalize um punhado de fatos folclóricos, recolhidos diretamente da fonte oral, não visa, propriamente, ao lado científico, mas, quase só por só, à feição sentimental dessa piedosa colheita.

O seu conteúdo — a parte que serve para estudo e confronto com o folclore d’outras terras — foi registrado em momentos vários, todos eles alegres, despreocupados e ledos — instantes fagueiros que daríamos tudo para novamente viver, no doce aconchego do lar, à sombra gasalhosa da bênção materna.

Os aspectos desse folclore (que poderíamos dizer: “maternal”) romances, cantigas, provérbios, frases-feitas, orações e crendices — todo esse viveiro de fatos do nosso folclore —, e que a lembrança pôde guardar, ouvimos, outrora, da santa Mãezinha, portuguesinha querida, de Leça da Palmeira, anjo tutelar que Deus nos levou faz pouco mais de três anos.

A Ela, pois, que “alto está e alto mora…”, à sua sagrada memória, piedosamente dedicamos este livrinho, todo seu.

[Introdução de Guilherme Santos Neves]

SUMÁRIO 

Na seara das adivinhas
“Atirei um limão verde…”

“Ora vai, Jerônimo vai…”

Consulta ao cuco — uma velha crendice lusitana
O romance da Margarida
“Viste, Manoel da Hora, o passo que eu dei agora?”
“Santa Luzia passou por aqui…”
“Os três da carriola…”
Provérbios e ditos rimados
Três trovinhas populares
Armam-se as armas de Nosso Senhor Jesus Cristo
Uma cantiguinha de trabalho
Pelos olhos se vê quem tem lombrigas…
Um velho rito de magia imitativa
Frases-feitas
Bibliografia

[Vitória: edição do autor, 1954. Publicado originalmente no site em dezembro de 2003.]

Guilherme Santos Neves foi pesquisador do folclore capixaba com vários livros e artigos publicados. (Para obter mais informações sobre o autor e outros textos de sua autoria publicados neste site, clique aqui)

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